JESUS CRISTO EXISTIU MESMO OU SERÁ UM MITO?

26/02/2014 14:14

 Será que Jesus Cristo é mesmo Deus? Será que Jesus existiu mesmo? Vamos responder a cada uma destas perguntas. Comecemos pela existência histórica de Jesus Cristo. Além dos Evangelhos e Cartas dos Apóstolos, a mesma História que garante a existência dos faraós do Egito, milhares de anos antes de Cristo, garante a existência de Jesus. Muitos documentos antigos, cuja autenticidade já foram confirmada pelos historiadores, falam de Jesus. Vamos aqui apenas dar alguns exemplos disso e mostrar que Jesus não é um mito.

 
Documentos de escritores romanos (séc 110-120):
 
  1º-Tácito (Publius Cornelius Tacitus, 55-120) historiador romano, escritor, orador, cônsul romano (ano 97) e procônsul da Ásia romana (110-113), falando do incêndio de Roma que aconteceu no ano de 64, apresenta uma notícia exata sobre Jesus, embora curta: “Um boato acabrunhador atribuía a Nero a ordem de pôr fogo na cidade. Então, para cortar o mal pela raiz, Nero imaginou culpados e entregou às torturas mais horríveis esses homens detestados pelas suas façanhas, que o povo apelidava de cristãos. Este nome vêm-lhes de Cristo, que, sob o reinado de Tibério, foi condenado ao suplício pelo procurador Pôncio Pilatos. Esta seita perniciosa, reprimida a princípio, expandiu-se de novo, não somente na Judeia, onde tinha a sua origem, mas na própria cidade de Roma. (Anais, XV, 44).
 
  2º-Plínio o Jovem (Caius Plinius Cecilius Secundus, 61-114), sobrinho de Plínio, o Velho, foi governador romano da Bitínia (Ásia Menor), escreveu ao imperador romano Trajano, em 112: “(...) os cristãos estavam habituados a se reunir em dia determinado, antes do nascer do sol, e cantar um cântico a Cristo, que eles tinham como Deus.” (Epístolas, I.X 96).
 
  3º-Suetônio (Caius Suetonius Tranquillus, 69-126), historiador romano, no ano 120, referindo-se ao reinado do imperador romano Claudio (41-54), afirma que este “expulsou de Roma os Judeus, que, sob o impulso de Chrestós (forma grega equivalente a Christós, Cristo), se haviam tornado causa frequente de tumultos” (Vita Claudii, XXV).
  Esta informação coincide com o relato dos Atos dos Apóstolos 18,2, onde se lê: “Cláudio decretou que todos os Judeus saíssem de Roma”; esta expulsão ocorreu por volta do ano 49/50. Suetônio, mal informado, julgava que Cristo estivesse em Roma, provocando as desordens.
 
 DOCUMENTOS JUDAICOS:
 
   1º-O Talmud (Coletânea de leis e comentários históricos dos rabinos Judeus posteriores a Jesus) apresentam passagens referentes a Jesus. Note que os Judeus combatiam a crença em Jesus, daí as palavras adversas a Cristo.
 
   Tratado Sanhedrin 43ª do Talmund da Babilônia: “Na véspera da Páscoa suspenderam a uma haste Jesus de Nazaré. Durante quarenta dias um arauto, à frente dele, clamava: “Merece ser lapidado, porque exerceu a magia, seduziu Israel e o levou à rebelião”. Quem tiver algo para justificar venha proferi-lo!” Nada, porém se encontrou que o justificasse; então o suspenderam à haste na véspera da Páscoa.”
 
2º-Flávio Josefo, historiador Judeu (37-100), fariseu, escreveu palavras impressionantes sobre Jesus: “Por essa época apareceu Jesus, homem sábio, se é que há lugar para o chamarmos homem. Porque Ele realizou coisas maravilhosas, foi o mestre daqueles que recebem com júbilo a verdade, e arrastou muitos judeus e gregos. Ele era o Cristo. Por denúncia dos príncipes da nossa nação, Pilatos condenou-o ao suplício da Cruz, mas os seus fiéis não renunciaram ao amor por Ele, porque ao terceiro dia Ele lhes apareceu ressuscitado, como o anunciaram os divinos profetas juntamente com mil outros prodígios a seu respeito. Ainda hoje subsiste o grupo que, por sua causa, recebeu o nome de cristãos.” (Antiguidades Judaicas, XVIII, 63a).
 
DOCUMENTOS CRISTÃOS:
 
Os evangelhos: narram com riqueza de detalhes históricos, geográficos, políticos e religiosos a terra da Palestina no tempo de Jesus. Os evangelistas não poderiam ter inventado tudo isto com tanta precisão.
 
   São Lucas, que não era apóstolo e nem judeu, fala dos imperadores Cesar Augusto, Tibério; cita os governadores da Palestina: Pôncio Pilatos, Herodes, Filipe, Lisânias, e outros personagens como Anás e Caifás (Lc 2,1;3,1s). Todos são bem conhecidos da História Universal.
 
   São Mateus e São Marcos falam dos partidos políticos dos fariseus, herodianos, saduceus (Mt 22,23; Mc 3,6).
 
   São João cita detalhes do Templo: a piscina de Betesda (Jo ,2), o Lithóstrotos ou Gábala (Jo 19, 13), e muitas outras coisas reais. Nada foi inventado, tudo foi comprovado pela História.
 
Além dos dados históricos sobre a vida real de Jesus Cristo, tudo o que Ele fez e deixou seria impossível se Ele não tivesse existido. Um mito não poderia chegar ao século XXI... com mais de um bilhão de adeptos.
Os apóstolos e os evangelistas narram aquilo que foram testemunha ocular; não podiam mentir, sob pena de serem desmascarados pelos adversários e perseguidores da época.
   Eles eram pessoas simples, pescadores, alguns, e nunca teriam a capacidade de ter inventado um Messias do tipo de Jesus: Deus-homem, crucificado, algo que era considerado escândalo para os Judeus e loucuras para os gregos. Jamais isto seria possível com Israel sob o julgo romano, dominador intransigente.
   Outro fato marcante é que os Judeus esperavam um Messias “libertador político”, que libertasse Israel dos romanos, no entanto, os Evangelhos narram um Jesus rejeitado pelos Judeus, e que vem como libertador espiritual e não político. Os apóstolos teriam a capacidade e coragem de inventar isto? Homens rudes da Galileia não teriam condições também de forjar um Jesus tão sábio, santo, inteligente, desconcertante tantas vezes.
 
   Tem mais, a doutrina que Jesus pregava era de difícil vivência no meio da decadência romana; o orador romanoTácito, se referia ao cristianismo como “desoladora superstição”, Minúcio Félix falava de “doutrina indigna dos gregos e romanos”. Os apóstolos não teriam condições de inventar uma doutrina tão diferente para a época.
 
   Será que poderia um mito ter vencido o Império Romano? Será que um mito poderia sustentar os cristãos diante de 250 anos de martírios e perseguições? O escritor cristão Tertuliano (220), de Cartago, escreveu que “o sangue dos mártires era semente de novos cristãos”.
 
   Será que um mito poderia provocar tantas conversões, mesmo com sério ricos de morte e perseguições?
 
   No século III já haviam cerca de 1500 sedes episcopais (bispos) no mundo afora. Será que um mito poderia gerar tudo isto? É claro que não.
 
   Será que um mito poderia sustentar uma Igreja, que começou com doze homens simples, e que já tem 2000 anos; que já teve 264 Papas, e que tem hoje mais de 4000 bispos e cerca de 410 mil sacerdotes em todo o mundo? As provas são evidentes, Jesus Cristo existiu!
 

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